segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tecnologia no contexto escolar

Antes de iniciar este curso de Pedagogia tinha pouco contato com computador, apenas digitada com dificuldades alguns textos e avaliações dos alunos, mas não tinha contato com Internet, não sabia nem mandar um e-mail. Não buscava aprender porque tinha medo de mexer no computador e não saber, fazer algo errado e passar por ignorante.
Na escola que trabalhava, as crianças tinham aula de informática somente com outra professora. Tinha a oportunidade de agendar horário uma vez por semana para ir ao laboratório e trabalhar com meus alunos, mas nunca ia, achava que já estava ótimo a oportunidade de irem uma vez por semana, afinal de contas, faltaria tempo para dar todos os conteúdos propostos do ano letivo.
As únicas aulas de informática dos alunos, não tinham seguimento com o que estava sendo trabalhado na sala de aula.
De acordo com o texto: A introdução da informática no ambiente escolar, do Professor José Júnio Lopes:
“No começo, quando as escolas começaram a introduzir a informática no ensino, percebeu-se pela pouca experiência com a tecnologia, um processo um pouco caótico. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino da Informática como pretexto da modernidade. Mas o que fazer nestas aulas? E quem poderia dar estas aulas? A princípio contrataram técnicos que tinham como missão ensinar informática. No entanto eram aulas descontextualizadas, com quase vínculo nenhum com as disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade”. Pág 2
No primeiro semestre do curso de Pedagogia da UFRGS tive uma interdisciplina sobre o uso das tecnologias na escola.
Descobri através dos estudos que os recursos computacionais devem ser usados na escola tendo sempre um objetivo, desde que orientado de maneira adequada traz benefícios para a educação, pode possibilitar a aprendizagem dos conteúdos de forma diferenciada resultando em construção de conhecimento dinâmico e significativo.
A partir dos estudos do Pead tive maior contato com a tecnologia, fui perdendo o medo e gostando das novas descobertas, comecei a ir com mais frequencia ao laboratório e criar atividades que pudessem aproveitar este espaço aprendendo de forma mais significativa os conteúdos propostos.
Atualmente sei que tenho muito o que aprender, mas posso dizer que sou muito diferente daquela pessoa que iniciou o curso da UFRGS no ano de 2006, quando não sei algo não tenho medo de buscar, gosto de usar a internet como recurso para buscar novas estratégias de ensino, crio atividades para que possam ir ao laboratório e usar o computador procurando sempre relação com os conteúdos trabalhados em sala de aula.

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